Morte ao rei: uma resenha crítica
Ao iniciarmos a proposta, convém ressaltarmos o cuidado que devemos ter ao realizarmos este tipo de análise, já que ela representa um fragmento da realidade e está repleta da visão do autor sobre o tema. Partindo dessa concepção, realizamos uma análise ainda imatura na tentativa de compreender a estrutura social inglesa e as transformações ocorridas na Inglaterra do século XVII.
Em verdade, chamou-nos a atenção a escolha do autor para tema de seu filme. Gostaríamos de entender o motivo que o levou a escolher esse tema, a opção por contar aquele período específico da história inglesa e quais as suas intenções ao produzi-lo. Infelizmente, não tivemos acesso a essas respostas, embora tenhamos tentado alcançá-las.
O filme inicia-se com o personagem Thomas Fairfax montado a cavalo, observando o esqueleto de Oliver Cromwell e refletindo sobre a idéia de que toda coroa corrompe quem a usa.
Logo a seguir, observamos a preocupação com a segurança dos líderes do exército parlamentar a partir da cena em que Oliver Cromwell é atacado por um partidário do rei e Thomas o salva. Esse episódio nos faz compreender que nem todos estavam satisfeitos com as mudanças que ocorriam no regime inglês e das dificuldades enfrentadas em qualquer tipo de mudança.
O filme descreve a relação de amizade e confiança entre as personagens de Thomas Fairfax e Oliver Cromwell. Personagens que são o eixo central da trama. O general Fairfax representa a ligação entre a velha nobreza e a nova nobreza inglesa. Ele é o general do exército parlamentar e está intimamente ligado ao grupo que luta por transformações no poder através da queda do então rei, Carlos I. Oliver Cromwell faz parte da nova nobreza também chamada de gentry.
Ao longo do filme, observamos a utilização de símbolos como forma de