Resumo de “A instituição imaginária da sociedade”, de Cornélius Castoriadis
O texto destina-se a apresentar críticas ao texto de Castoriadis e também apontar quais de suas ideias poderiam responder à pergunta “o que pode a economia na política das relações internacionais?”, sendo as de maior respaldo atualmente as de autogestão e autonomia.
O início do texto determina qual seria a concepção de “imaginário” adotada por Castoriadis, e segue-se a explicação de que tal concepção reflete a tese de materialismo histórico de Marx. Adiante, afirma-se que não é correto, ao falar de marxismo, buscar sempre sua fonte em Marx, pois ele mesmo dizia que sua teoria dependeria do contexto histórico, e não seria, portanto, uma verdade aplicável a qualquer época.
Para Castoriadis, pós-marxista, o sistema capitalista não apresenta “contradições”, e sim meras oposições que são resolvidas dentro do próprio sistema, o que torna, para ele, a teoria econômica de Marx insustentável em suas premissas, método, e estrutura, devido à concepção dessas tensões que exigem uma reorganização social ou que podem, de fato, levar à revolução como contradições. Além disso, para ele, a economia não deveria ser o foco num estudo sobre o capitalismo.
Em frente, citam-se dois argumentos de Castoriadis que compõe a tese de seu livro, que são referentes à sociedade e à criação de suas instituições. Para ele, a própria sociedade cria suas instituições com base no imaginário anteriormente citado, o que torna os valores criados, portanto, arbitrários. O capitalismo teria como valor a necessidade insaciável de acumular mais, valor ilógico, porém adotado por todos e que rege a sociedade.
Para Castoriadis, a economia é também um imaginário social, sendo também arbitrária. Através de uma citação, o texto mostra a visão de Castoriadis sobre o assunto, que aponta sociedades indígenas como exemplo de que as