Resumo de A estrutura da Alma

1552 palavras 7 páginas
Resumo do texto “A estrutura da Alma”.
Jung começa o texto “A estrutura da alma” com uma reflexão sobre a alma, sobre a psique, em comparação com a complexidade do homem e do mundo. Tal como o mundo, a psique não pode ser estudada ao todo devido a sua complexidade e, com isso, faz-se com ela o mesmo que se faz com o mundo: entende um segmento do mesmo para então construir seu sistema particular, o que futuramente dará a impressão de conhecer o todo. Tal ideia não se mostra de toda certa, uma vez que não se pode apreender o infinito através do finito. Entretanto, a alma é a condição indispensável de toda experiência em relação ao mundo. Com isso, Jung defende que os conteúdos da consciência são as únicas coisas que podem ser de fato experimentadas e não pretende, dessa forma, reduzir o mundo a uma representação de mundo, mas sim dar alguma explicação do mundo através da ótica limitada do home, do psicólogo. Assim, a partir dessa posição ele coloca para si o objetivo de encontrar uma via de saída da confusão caótica dos complicados estados psíquicos, ocupando-se, dessa maneira, de objetos que se situam no campo do experimentável, ainda que não os analise experimentalmente.
Sua pretensão é estudar seus pacientes através de fatos empíricos e conhecimentos universais, compreendendo-os e explicando tal compreensão em linguagem acessível, distinguindo entre vários grupos de fatos psíquicos. Para isso, passa pelo pressuposto de que o intelecto só contém o que passou pelos sentidos, já que “parece que o consciente flui em correntes para dentro de nós, vindo de fora sob a forma de percepções sensoriais” (JUNG, 1984) criando, assim, nossa consciência de mundo. Isso que vem de fora só pode ser explicado pelo processo de apercepção, que possui natureza psíquica mais complexa do que a da percepção. É possível identificar na complexidade da apercepção diversos processos psíquicos, como o de reconhecimento o de avaliação, o intuitivo, os volitivos e os

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