Resumo de kant
Immanuel Kant, filósofo alemão, observou de perto a transformação de uma Europa aristocrática e feudal para um novo mundo que ainda trazia muitas dúvidas sobre o que este viria realmente a ser.
Mesmo vivendo em um cenário de tantas mudanças, não era um aristocrático e nem um revolucionário, ele era um intelectual que observava o novo mundo que surgia ao seu redor e apresentava suas suas indagações e conclusões nas suas aulas que era lecionadas na Universidade de Königsberg.
Em seus estudos, Kant buscou estabelecer os princípios gerais da ação humana, dizendo que há elementos a priori da razão que determinam na natureza humana e fazem com que por natureza o homem aja de determinada maneira.
Para ele, os homens são essencialmente seres morais que devem se organizar segundo o direito, adotando a forma republicana de governo e seguindo leis que eles mesmos criam para regularizá-los, se comportando em prol da busca da paz internacional, uma vez que todos os seres humanos tendem à racionalidade por natureza, não passando pela ideia de desejo, e sim porque são elementos definidos a priori, visando então o bem comum.
Por isso de acordo com Kant a razão é diferente de utilidade.
Segundo essa premissa, todos possuiriam as mesmas condições, e portanto, todos poderiam governar.
Por esse filósofo estabelece a república como a melhor forma de governo, rejeitando totalmente o despotismo.
Kant fala da existência da metafísica, que é a ciência de princípios que possuem conceitos anteriores a qualquer experiência, a priori, como a física e a ética, que gira em torno da moral.
Com os conhecimentos a priori e da metafísica, ele passa a falar sobre as Leis da Liberdade, que surge do estudo das duas partes da metafísica da moral: a justiça e a virtude.
Assim, há dois tipos de leis: as leis jurídicas que são externas ao indivíduo, definindo suas ações porque de certa forma o coagem, e as leis morais, que tornam suas ações obrigatórias por motivos