Resumo de hpg
Cap 4
A Geografia dos séculos XVIII e XIX: Viajantes, história natural e uma nova visão do mundo
As espetaculares viagens dos descobrimentos deram origem a uma ciência nova, baseada na observação e na experiência empírica. Os marinheiros portugueses e espanhóis trouxeram ao mundo novidades que provocaram choques severos no mundo erudito e mesmo no cotidiano das pessoas.
Essa descoberta do mundo não iria, porém, ser finalizada no Renascimento (ou até o fim do século XVII). Ao contrário, ela continuaria ao longo dos séculos XVIII e XIX.
O século XIX é o século das grandes viagens de exploração ao interior dos continentes (África, América Latina e Ásia). As sociedades de Geografia organizam expedições, conferências, exposições, elaboram mapas, instalam estações meteorológicas e editam revistas, apoiadas pelos Estados que praticam uma política colonialista.
O interesse pelas viagens e pesquisas geográficas era, certo, muito antigo, mas àquilo a que se assiste naquele momento é uma nova disposição intelectual por viagens e ciências.
A filosofia ideológica foi uma escola do pensamento criada por Destutt de Tracy Ele formulou o termo Idéologie no inicio do século XIX para significar a ciência das ideias. Esta ciência deveria tratar as ideias como fenômenos naturais que exprimiam a relação entre o homem, organismo vivo e sensível e o seu meio natural de vida.
A cultura dos ideólogos é conhecer a realidade humana e natural de uma maneira, enfim, positiva. O positivismo se desenvolverá profundamente na Europa e será a base para a ciência moderna.
O positivismo é caracterizado pela racionalização e pela verificação dos fenômenos observáveis através da experimentação.
O alargamento do mundo conhecido torna-se um fator capital de progresso. A pesquisa científica, trabalhos apostólicos, empresas coloniais e comerciais se entrelaçam para um melhor conhecimento da Terra e de seus habitantes.
O espírito do Século das Luzes
o universo das viagens no século