Resumo de Hemato
Nas primeiras semana de gestação, o saco vitelino é o principal local de hematopoese. De seis semanas até 6 a 7 meses de vida fetal, o fígado e o baço são os principais órgãos de hematopoiéticos e continuam a produzir células sanguíneas até cerca de duas semanas após o nascimento. Durante a infância e a vida adulta, a medula óssea é a única fonte de novas células sanguíneas.
Nos dois primeiros anos, toda a medula óssea é hematopoiética, mas durante o resto da infância, há substituição progressiva da medula dos ossos longos por gordura. A medula óssea gordurosa remanescente é capaz de reverter para a hematopoese e, em muitas patologias, pode haver expansão desse processo em ossos longos. Além disso, o fígado e o baço podem retomar seu papel hematopoiética fetal (“hematopoese extramedular”).
A hematopoese inicia-se com uma célula-tronco multipotente, que pode dar origem às distintas linhagens celulares. A célula-tronco tem capacidade de auto-renovação (formação de clones), de modo que a celularidade geral da medula permaneça constante.
A medula óssea forma um meio adequado para o crescimento e desenvolvimento de células-tronco, o qual é composto por células do estroma (tecido de sustentação) e de uma rede microvascular. Estão incluídas no estroma células adiposas, fibroblastos, células endoteliais (tecido epitelial pavimentoso que recobre vasos sanguíneos e linfáticos) e macrófagos.
Até os dez anos de idade, todos os ossos do indivíduo produzem células sanguíneas. Posteriormente, há uma convergência da produção de sangue para ossos chatos.
Os fatores de crescimento hematopoiéticos são hormônios glicoproteicos que regulam a proliferação e a diferenciação das células progenitoras hematopoiéticas e a função das células sanguíneas maduras. Células do estroma são as principais fontes de fatores de crescimento, com exceção da eritropoietina (sintetizada no rim e no fígado).
CÉLULAS SANGUÍNEAS Mielograma: exame de retirada de uma amostra da medula.