Resumo de feb
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Departamento de Economia
Disciplina: Formação Econômica do Brasil
Docente: João Policarpo
Discente: Ugo Azevedo Tavares
Resumos dos capítulos 29 e 30 do livro Formação Econômica Brasileira de Celso Furtado.
Cap.29 – A descentralização republicana e a formação de novos grupos de pressão.
Observam-se varias formas de transferência de dinheiro na economia brasileira do período. Dos exportadores para os setores de subsistência, também para os funcionários do setor exportador. Como estes mencionados utilizavam a renda para consumir importados como alimento e vestuário eles eram afetados pelas variações cambiais.
O imposto sobre as importações era cobrado pelo governo a uma taxa fixa de cambio agravando o problema.
Com a desvalorização do cambio os impostos de importação perdiam seu valor forçando o governo a emitir moeda para arcar com os compromissos, as emissões operavam como um imposto altamente regressivo, pois incidiam particularmente sobre as classes assalariadas urbanas.
A cobertura dos déficits com emissão de papel- moeda criava uma pressão inflacionaria cujos efeitos imediatos se sentiam nas zonas urbanas. A depressão externa (redução dos preços) transformava-se internamente em um processo inflacionário.
O sistema monetário no final do século era precário possuía quase metade da moeda que precisava para cobrir o volume do comercio exterior além de não estar adequado ao sistema de trabalho assalariado. E ainda com a entrada de cerca de 200 mil imigrantes, compreende-se facilmente a enorme adstringência de meios de pagamentos que prevaleceu então.
O governo imperial se mostrava incapaz de criar um sistema financeiro adequado no país além de não controlar o problema da mão de obra. Isto causava divergências em todo o território. Principalmente no sul sob a influência do trabalho assalariado.
O governo imperial ainda muito ligado ao velho sistema escravista