Resumo de Eletroterapia
A eletroestimulação por microcorrentes tem como principal característica o fato de não atuarem no nível dos órgãos, mas sim a nível celular e de microestruturas, produzindo micro-estimulação e neuro-estimulação. É uma corrente polarizada que utiliza baixíssima amperagem, medidas em Milionésimos de Ampére (mA), sendo mesmo sub-sensorial, que possui diversas respostas fisiológicas que gerarão adaptações benéficas aos tecidos lesados. Também chamada de MENS (Micro Electro Neuro Stimulation).
A microcorrente é uma modalidade de terapia não invasiva que usa corrente de baixa amperagem, em microampéres (μA) com alternância de polaridade positiva e negativa a cada 3 segundos. Seus efeitos terapêuticos relacionam-se ao aumento do metabolismo celular, estímulo do processo de reparo e regeneração tecidual, normalização do pH local, aumento da síntese de proteínas (colágeno e elastina). Promove a revitalização e o rejuvenescimento da pele. Segundo Robinson e Snyder-Mackler (2001 apud BORGES, 2006) o modo normal de aplicação dos aparelhos de microcorrentes ocorre em níveis que não se consegue ativar as fibras nervosas sensoriais subcutâneas e, como resultado, os pacientes não têm nenhuma percepção da sensação de formigamento tão comumente associada com procedimentos eletroterapêuticos.
Starkey (2001), relata que esta forma de estimulação elétrica tende a ser aplicada em nível sub-sensorial ou sensorial muito baixo, com uma corrente que opera a menos que 1000 microamperes. Craft (1998 apud BORGES, 2006) afirma que a microcorrentes trabalha com a menor quantidade de corrente elétrica mensurável, e que isso é compatível com o campo eletromagnético do corpo. Seus efeitos fisiológicos estão baseados no estímulo da microcirculação cutânea, com consequente melhora na nutrição e oxigenação do tecido, que gera um efeito revitalizante nos tecidos. Além disso, há uma estimulação dos fibroblastos (produzindo colágeno em maior quantidade e de melhor qualidade) e