eletroterapia em paralisia cerebral
Eletroterapia em Pacientes Portadores de Paralisia Cerebral
Isabella Ferreira Camargo
Heloisa Ramos Israel
Mirian Cintia Dubas Lima
Camilo Oliveira
Thalita Gimenez Soares
2013
Resumo
A Encefalopatia Crônica não Evolutiva da Infância, novo conceito de Paralisia Cerebral (PC), se refere a um grupo de condições crônicas que tem como denominador comum, anormalidades na coordenação de movimentos. A forma mais comum, além de uma desordem motora, é caracterizada pela excitabilidade do reflexo de estiramento, com a exacerbação dos reflexos profundos e aumento do tônus muscular.
O Objetivo deste trabalho é conhecer com mais detalhes, um dos tratamentos mais utilizados com estes pacientes, a eletroterapia, que vem ganhando espaço e está em grande desenvolvimento, mostrando um resultado eficaz, sempre associado a outros tratamentos. O termo eletroterapia consiste na aplicação da corrente elétrica com finalidade terapêutica. Os principais objetivos traçados com a eletroestimulação estão fundamentados na possibilidade de buscar uma resposta tecidual quando outras formas de estímulos não sejam viáveis ou menos promissoras. Este tema foi escolhido, devido a falta de divulgação do tratamento com eletroestimulação na Encefalopatia Crônica não Evolutiva da Infância, e pela sua eficácia. Como metodologia para esta pesquisa foi realizado levantamento bibliográfico por intermédio das bases de dados científicas (BIREME; Banco de Teses e Dissertações/CAPES; SciELO;Portal de Periódicos CAPES;UNIBIBLIWEB) e livros. Ao pesquisar artigos recentes e referências bibliográficas, foi detectado que pacientes com encefalopatia crônica não evolutiva espástica, com disfunções motoras e atrofia muscular, ao realizar o tratamento, tem obtido grandes resultados, pois a eletroestimulação associada à resistência funcional, poderá recuperar ou auxiliar no ganho de tônus muscular, que estava perdido ou que nunca havia se formado.