Resumo de artigo
A atuação do enfermeiro nas intercorrências durante as sessões de hemodiálise é de extrema importância, pois é ele o profissional responsável para intervir nas possíveis complicações nas sessões de diálise, prestando assistência eficiente ao paciente. Para tanto, é necessário seguir um processo de orientação, monitorização, e detecção de anormalidades.
O índice de pacientes que realizam tratamento de hemodiálise no Brasil vem aumentando de formar significativa. A doença renal crônica tem como característica a perda progressiva e irreversível da função dos rins. O processo de hemodiálise consiste na filtração de substâncias presentes no sangue, como a uréia e a creatinina através de uma máquina chamada dialisador. As pessoas que são mais susceptíveis a desenvolver a doença renal crônica são aquelas que já possuem histórico familiar para a doença renal, diabetes mellitus, e hipertensão arterial.
As complicações decorrentes do processo de hemodiálise são: hipotensão arterial, náuseas, vômitos, cefaleia, cãimbras musculares, dor lombar e torácica, febre e calafrios, prurido, edema agudo de pulmão, e síndrome do desequilíbrio. Estas podem ser casuais, porém algumas são graves, podendo ser fatais. Os profissionais de enfermagem possuem papel importante na observação constante dos pacientes durante a sessão, evitando complicações e intervindo precocemente nas intercorrências. Além disto, é imprescindível que os enfermeiros transmitam confiança ao renal crônico.
A assistência do enfermeiro na avaliação pré e pós-hemodiálise, consiste em elementos básicos como: observação do aspecto geral, verificação do peso e sinais vitais, e não havendo anormalidades inicia-se a sessão, e ao término, não permitir que o paciente sintomático ausente-se do hospital sem antes passar por uma avaliação médica.
Para tanto, a função do enfermeiro vai além de assistir o paciente durante o período em que ele se