Resumo de artigo
HUMBERTO SÉRGIO COSTA LIMA, 54, médico, professor e jornalista é senador pelo PT-PE. Foi ministro da Saúde (2003 a 2005, governo Lula)
Segundo o autor, com a facilidade que seria ao cidadão comum comprar remédios em lugares como supermercados, junto com o resto de suas compras parece que estaríamos facilitando a vida de todos, porem existe sempre um risco, mesmo aqueles medicamentos que não precisam de prescrição médica podem acarretar em problemas sérios, mesmo porque a segunda maior causa de morte por intoxicação humana é causada por medicamentos somente perdendo para os agrotóxicos. Agora tente imaginar a cena, uma pessoa com dengue na fase inicial, que entra em um supermercado e encontra prateleiras com doces, balas, chicletes e logo a frente remédios de vários tipos, sem nenhum conhecimento técnico ela apenas pensa em comprar um anti-inflamatório porque está sentindo uma leve dor de cabeça, sem saber essa pessoa pode dificultar um futuro diagnóstico clinico de sua doença, já que o aparentemente o inocente remedinho que ela comprou funciona como paliativo dos sintomas da dengue. Se pensarmos nos risco e na falta de um profissional qualificado para orientar na compra desses medicamentos que são na verdade muito complexos, devemos deixar a que a venda dos mesmos continue de acordo com as regulamentações previstas na Lei n° 5.991, de 1973 que estabelece as regras que devem ser seguidas por farmácias e drogarias em todo território nacional estabelecimentos estes específicos para venda e comercialização destes produtos. O Doutor defende que permitir a estabelecimentos comerciais, alheios ao serviço farmacêutico, vendam medicamentos sem se submeter a normas técnicas, é invalidar os avanços já alcançados pela regulamentação sanitária brasileira.
Resumido por Rafael Lacerda Ribeiro, Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Assis Gurgacz, Cascavel 22/03/2014.