Resumo da história da psicologia das catástrofes e emergências no brasil e no mundo
Emergências e desastres são duas coisas que acontecem diariamente em vários locais do mundo (terremotos, erupções vulcânicas, enchentes, incêndios, acidentes nucleares, entre outros), esse cenário tem sido preocupante tanto que ONU declarou os anos 1990-1999 como a década para redução de desastres naturais e internacionais em 2000 foi criado um secretariado permanente chamado “Estratégia Internacional para Redução de Desastres” em todo mundo.
Esses esforços permitiram as Nações Unidas demonstrar que esses desastres afetam todas as áreas de uma comunidade e seus membros incluindo a saúde física e mental. Assim várias disciplinas estão adaptando se a estas situações extremas. E a Psicologia não poderia ser exceção pois a presença de profissionais tem sido cada vez mais necessária nestas áreas.
A Psicologia dos Desastres e Catástrofes ambientais é baseada em muitas experiências, pesquisas e teorias que datam o início do Séc. XX .
O interesse no estudo do comportamento humano nessas situações pode-se dizer que é do início do século com o trabalho de Eduard Stierlin (1909) que estudou inicialmente dois desastres o primeiro em Zurique (1906) e o segundo na Itália (aproximadamente 1908).
Porém o estudo considerado pioneiro é o de Medicina Psiquiatra E. Lindemann (1944) dos EUA que trabalha com sobreviventes e famílias vítimas do incêndio. O estudo tornou-se parâmetro para a teorização do processo de luto. Foi a partir desses princípios que Gerald Caplan preparou o significado da crise a vida, pesquisa descritiva que vai descobrir mais tarde que as reações das vítimas não são as mesmas durante e depois dos eventos.
Robert Lifton (aproximadamente 1967) dos EUA começa a descrever comportamentos e suas fases preocupado com estudos de longo prazo que aconteceram após o bombardeio nuclear em Hiroshima.
A American PsychiatricAssociation (1970) publicou um manual “Psychological Primeiros Socorros em