resumo crise de 29
Por volta de 1929, a festa termina numa violenta crise econômica que abalará todo o alicerce da economia mundial. A produção cresce, o consumo diminui, a bolsa de valores quebra, as industrias entram em bancarrota e a miséria impera.
Como tamanho desastre pode ocorrer?
Com final da primeira Guerra, o EUA passa por um "boom" econômico. Empresas industriais e agrícolas proliferam e desenvolvem-se. Grandes conglomerados de empresas com capital aberto se tornam comuns. As Bolsas de Valores tem movimento fora do comum e a especulação com ações é o grande atrativo do momento. Oferecia-se enriquecimento imediato e fácil a quem adquirisse ações. Eram ações de cia de seguros, agrícolas, minas, grandes supermercados, bancos, etc. Todos e de todas as classes sociais praticavam esse "esporte" financeiro, empregando nisso todas as suas economias. Essas empresas fartamente capitalizadas produzem cada vez mais para atender, tanto o mercado consumidor americano, como o mercado europeu e latino americano, gerando, com isso, uma superprodução de mercadorias.
Mas, se existe mercadorias em excesso, segundo a lógica do mercado capitalista, não existe inflação.
Se não existe inflação, não há necessidade de aumento de salários.
Bem! Todos nós sabemos, por experiência própria, que ausência de inflação é uma grande mentira. Afinal, as instituições encarregadas pelo cálculo da inflação são controladas pelo governo que tem interesses outros em demonstrar um equilíbrio financeiro de suas administrações. Por isso, os resultados são camuflados e maquiados. E isso ocorre em todos os lugares e em todos os momentos da história.
Os EUA, a par de todo seu desenvolvimento, não era e nem é, diferente.
Poderia, segundo os cálculos não haver inflação, mas, os salários a cada dia perdiam seu poder de compra e a população consumia cada vez menos provocando um subconsumo.
Repercussão
Paralelamente, nessa altura do "campeonato" os europeus vinham, gradativamente,