resumo da crise de 29
Durante a Primeira Guerra Mundial (1918), a economia norte-americana estava em pleno desenvolvimento. Durante 10 anos ela cresceu com a exportação para os países europeus, causando euforia entre os empresários. Foi nessa época que surgiu a famosa expressão “American Way of Life”. Pois o mundo invejava o estilo de vida dos americanos.
Após a guerra o quadro não mudou, os países europeus estavam voltados para a reconstrução das indústrias e cidades, necessitando manter suas importações, principalmente dos EUA. A situação tomar um rumo diferente no final da década de 1920. Reconstruídas, as nações europeias diminuíram drasticamente a importação de produtos industrializados e agrícolas.
Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes. Formou-se um excedente de produção agrícola nos EUA, principalmente de trigo, que não encontrava comprador, interna ou externamente. Mesmo com o crescimento da indústria americana, o poder aquisitivo da população não acompanhava esse crescimento. Desta forma, aumentava o número de indústrias e diminuía o de compradores. Cada empresário fazia o que queria e ninguém se metia. E grande parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York, onde milhões de norte-americanos tinham investimentos nestas ações.
Em outubro de 1929, percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender-las. O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Os investidores quiseram vender, mas ninguém queria comprar. Esse quadro desastroso resultou na famosa “Quinta-Feira Negra”. Pessoas muito ricas passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores.
Se o valor das ações de uma empresa está desabando, o empresário tem