Resumo Como Falar Em P Blico
Dentre os ruídos que incomodam bastante, merece destaque os cacoetes e as repetições o tempo inteiro na apresentação: os vícios de linguagem e a pausa entre as frases. No discurso de Tácito falta fluência, qualidade indispensável. Fluente é o discurso que “corre” harmoniosamente, por meio de um bom vocabulário.
Entre os cacoetes de Tácito, há também o “gerundismo”: “estar falando”, “estar habilitando”. O gerúndio é dispensável em frases como essas e não ajuda na compreensão do texto, podendo as vezes até confundir o ouvinte e causar uma ambiguidade não proposital. Frases assim podem ser trocadas por apenas “falar” e “habilitar”, deixando o texto fluente e objetivo.
A todo momento nos deparamos com o gerundismo, atendentes que falam “Esse produto eu não vou ter agora, mas posso estar telefonando...” em vez de “Esse produto não tenho agora, mas posso telefonar...” A frase ficaria mais concisa, é evidente que em discursos públicos essas falas devem ser evitadas.
A fluência é construída ao longo do tempo através de leitura e exercícios: enriquecer o repertorio com livros, revistas, jornais. Ler muito e de tudo um pouco.
O ofício de escrever
Para alguns escritores escrever é prazeroso, mas quando não se tem o que falar é penoso. A palavra escrita causa um comportamento peculiar de cada indivíduo, não tolera intimidades e adora reverencias. Quanto mais se procura uma palavra, mais ela se esconde. Quando não quer te ajudar, some dos dicionários, transfigura-se. Para esse escritor, escrever é bom. Mas o melhor é ter escrito.
Quando se fala em público, as pessoas procuram a palavra exata aquela que fica tão bem no texto, na fala. Durante a leitura ter o hábito de utilizar o dicionário para entender o significado de palavras desconhecidas e também para ter um melhor recurso lexical, aumentando a variedade e a fluência do estilo.
Deve-se ler textos em voz alta, gravar e filmar a leitura para perceber as repetições e os cacoetes. É um ótimo treinamento