RESUMO CARL
Tornar-se pessoa traz uma coletânea de artigos que Carl Rogers escreveu de 1951 a 1961,selecionados pelo próprio. Rogers traz ao longo do livro o desenvolvimento da sua teoria da terapia centrada na pessoa, intrinsecamente ligada a sua experiência de atendimento durante trinta e três anos de erros e acertos. Rogers dirige o livro ao público leigo, para o qual poderia fortalecer os indivíduos nas suas lutas diárias e ajuda-los no processo de se tornar pessoa e o dedica aos profissionais da área da saúde, os poucos que naquele tempo acreditavam na sua teoria e a aplicavam em suas profissões. Rogers descobre que não é possível trazer melhoras para o indivíduo por abordagens que tentam ensinar, treinar o indivíduo. Chega a chamar essas, abordagens de inconsequentes e que elas só contribuem para que o indivíduo mais convencido de sua inadequação. Também não encontra resultados na abordagem psicanalítica, que levou a reincidências nos seus pacientes. Rogers então estabelece a hipótese de que a pessoa poderia se transformar a partir da relação que estabelece com o terapeuta e busca princípios para que esta relação possa ser realmente transformadora.
1º - A relação deve ser genuína – O terapeuta deve ter disposição para expressar seus sentimentos e atitudes quanto a relação, e deve estar em intenso contato com estes.
2 º - Aceitação incondicional – O terapeuta deve aceitar incondicionalmente o indivíduo em sua realidade e seus sentimentos, tendo empatia para com o mesmo, sem julgá-lo por suas ações.
3º - Liberdade – A relação deve ser livre de julgamentos para que o indivíduo se sinta livre para se expressar. A aceitação e autenticidade do terapeuta são fatores chaves para terapia centrada na pessoa. Estes diminuem os anseios enfrentados pelo paciente, o medo de se mostrar. Suas defesas se diminuem e ele pode falar de quem ele realmente é, sem medo de ser julgado por suas ações e sentimentos. Só assim o indivíduo poderá