Resumo Carl Sauer e a Escola de Berkeley
A geografia cultural contribuiu para a compreensão da ação humana sobre a superfície terrestre. Carl Sauer (1889-1975) cria a escola de Berkeley, que entre 1925 e 1975 aproximadamente, caracterizou a geografia cultural norte-americana.
Sauer cresceu na cidade de Warrenton, era no final do século XX, centro de colonização germânica, estudou no Central Wesleyan College, escola superior onde a cultura germânica era exaltada.
Sauer frequentou a associação literária Goethenia Society, o que influenciou bastante na sua formação. De acordo com Kenzer, a história para Goethe era a história da cultura, concepção vinculada a filosofia social Alemã do século XIX. O estudo da morfologia implicava a “compreensão das formas enquanto expressões cultural e individual”, sendo a “manifestação de processos humanos, espirituais e naturais”.
Com os antropólogos Alfred Kroeber e Robert Lowie, e com o historiador Herbert Bolton, Sauer aprende que a cultura é um fenômeno que se origina, difunde-se e evolui no tempo e no espaço, sendo compreendido no tempo traçável no espaço; aprendeu também, “como as coisas se tornam”.
A geografia norte-americana era dominada desde o final do século XIX até aquele momento, pelo determinismo ambiental, este era rejeitado por Sauer devido a sua formação historicista. Sauer familiarizou-se com a pesquisa e campo e com os métodos de trabalho das ciências naturais.
As características do historicismo eram comuns aos pensamentos de Sauer, e opunha-se frontalmente ao positivismo dos geógrafos vinculados ao determinismo ambiental e ao positivismo lógico dos geógrafos que adotaram a perspectiva teorético quantitativa.
A obra de Sauer pode ser dividida segundo diversos temas e áreas. Um primeiro conjunto se diz respeito às formulações teoréticas e metodológicas, nas quais sua matriz disciplinaria é explicitada.
A paisagem geográfica, estudada enquanto conjunto de formas criadas pela ação humana sobre a natureza é o