capitalismo
ROSENDAHL, 2003, p.15)
Corrêa e Rosendahl (2003) veem a paisagem cultural como comunicação e como meio de ocultar a relação entre as pessoas, e a forma de expor o que se é, ou o que se deseja ser, com as necessidades que exigem modificação nela e que transmitem a identidade da cidade e recriam a cultu ra do lugar.
A paisagem urbana é resultado das ações da sociedad e, colocando significados que caracterizam a cultura e, conseque ntemente, a sociedade que a produz como reflexo. Assim, a paisagem passa a ser não um produto da cultura, mas da sociedade como um todo e suas ações e conflitos, afirmando o que dizem
Rosendahl e Corrêa:
Se a paisagem urbana é um produto do trabalho social
, profundamente impregnada de relações sociais e conflitos, e não o produto de um indeterminado agente denominado cultura, a paisagem urbana desempenha, por intermédio daqueles que a controlam e definem n ovos significados, a tarefa de apagar ou minimizar aquelas relações e co nflitos e, ao mesmo tempo, promover aquilo que seus controladores desej am, isto é, transformá-la em produto espontâneo, natural e fruto de uma tradi ção da qual a harmonia social e o desejo de progresso são partes integrant es. (CORRÊA;
ROSENDAHL, 2003, p. 181).
A cultura não se associa a acontecimentos sociais c omo um simples elemento de modificação. Ela