Resumo Capítulo 11 - Livro: Sociologia Para o Ensino Médio
Norbert Elias fala em seu livro, que nas ciências sociais há uma tendência de não considerar o Estado como objeto da Sociologia, pois afirma que isso é produto de uma antiga tradição intelectual em que o Estado é visto como algo oposto à sociedade. Antigamente, o termo "sociedade" era usado em contraposição a "Estado", por conta da classe em ascensão; essa separação de termos foi usada por muito tempo e prejudicou a compreensão do que é Estado e sua função.
As teorias sociológicas clássicas sobre o Estado Marx, Durkheim e Weber, fizeram cada um, reflexões sobre o Estado e a democracia de sua época.
Karl Marx Marx não formulou uma teoria sobre o Estado e o Poder, apenas se aproximou de uma concepção anarquista ao definir o Estado como uma entidade abstrata, contraditando a sociedade. No livro A ideologia alemã, Marx classificou a divisão do trabalho e a propriedade privada como base do surgimento do Estado, que seria a expressão jurídico-política da sociedade burguesa. A organização estatal não interferia nas relações econômicas, pois apenas garantiria as condições gerais da produção capitalista. Em 1848, Marx e Engels durante o Manifesto comunista, afirmaram que os dirigentes do Estado funcionavam como um comitê da burguesia. Em seus livros escritos entre 1848 e 1852, Marx declara que o Estado é da classe dominante, porque nasceu para refrear os antagonismos de classe. Marx afirma que o Estado está separado da sociedade, ao analisar a burocracia estatal, e pode estar acima da luta de classes, podendo ter um poder que não seja exercido só pela burguesia, mas o Estado continua criando as condições para o desenvolvimento do capitalismo. Para Marx, no Estado a burguesia toma conta, pois a maioria dos interesses é dessa classe dominante.
Émile Durkheim Durkheim teve como base a sociedade francesa do seu tempo e inseriu a coesão social de forma clara nessa questão. Em sua visão, o Estado é essencial em uma