fichamento da Obra De magistro
Instituto D. João Resende Costa
Eduardo Oliveira de Almeida
FICHAMENTO DO LIVRO
DE MAGISTRO, DE SANTO AGOSTINHO
Belo Horizonte
2014
FICHAMENTO
Cap. 1 – Falamos para ensinar ou para recordar
Toda a obra está organizada na forma de uma diálogo entre Agostinho e seu filho, Adeodato.
O diálogo, que configura toda a obra, parte da pergunta aqui proposta: “que achas que almejamos quando falamos?”
Adeodato e Agostinho concordam que, quando se fala, pretende-se ensinar ou recordar.
Enquanto alguém pensa as palavras, também está falando mentalmente.
Além disso, a memória, ao agitar as palavras, traz à mente as coisas das quais as palavras são sinais.
Palavras, portanto, são sempre sinais.
Cap. 2 – As palavras, enquanto signos, significam alguma coisa. Significado de si, nihil, ex
Palavras são sempre sinais (signos) mas um sinal não pode ser sinal sem significar algo.
Daí, suspende-se a questão do significado da palavra nihil ("nada", em latim) em vista de sua dificuldade (Agostinho: “se o nada nos detiver, teremos delongas”). Nesse capitulo, Agostinho pede a Adeodato que não explique uma palavra por meio de outras, mas que mostre as coisas das quais as palavras são sinais.
Cap. 3 – Como mostrar sem signos as coisas significadas por signos?
Continua a questão levantada por último no capítulo precedente.
Uma palavra só pode ser explicada por outras palavras, mas aquilo de que uma palavra é sinal pode ser demonstrado por meio de sinais que não são palavras.
Se alguém pergunta o que é uma coisa e se já se está fazendo essa coisa, é preciso que utilize-se um sinal para que a pessoa saiba que se lhe está respondendo.
Mas se não se está fazendo ainda essa coisa, só é preciso fazê-la para mostrar o que ela seja.
Nesse capítulo, o autor apela para a comparação com a comunicação entre surdos.
Cap. 4 – Signos que significam também a si mesmos: