Resumo capítulo 1 - A cidade na história
Capítulo 1: Santuário, aldeia e fortaleza
1.
A cidade na história
As origens da cidade são obscuras, enterrada ou irrecuperavelmente apaga numa grande parte do seu passado, e são difíceis de pesar suas perspectivas futuras. Se quisermos lançar novos alicerces para a vida urbana, cumpre-nos compreender a natureza histórica da cidade e as suas funções originais. A sociedade urbana chegou a um ponto em que são dois os caminhos, como uma consciência maior do nosso passado e uma visão mais clara das decisões tomadas há muito tempo, ora se apresenta ao homem e que, de um ou de outro, acabara por transformá-lo, a saber: se irá dedicar-se ao desenvolvimento de sua mais profunda condição humana ou se irá entregar-se às forças hoje quase automáticas, alter ego, o “O Homem Pós-Histórico”. Essa alternativa trará a perda da consciência.
O Homem Pós-Histórico não irá precisar de cidade, pois nos interesses do controle e do automatismo, os demais atributos da vida serão penhorados. Precisamos de uma nova imagem da ordem, que abrangerá o orgânico e o pessoal, e acabará por abraçar todos os cargos e funções do homem. Se pudermos projetar essa imagem, seremos capazes de encontrar uma nova forma para a cidade. 2.
Instigações e Antevisões Animais
Quando se buscam as origens da cidade, procuramos com facilidade apenas seus remanescentes físicos. Mas, quando nos concentramos em seus ossos e cascos, instrumentos e armas, fazemos menos do que justiça a invenções tais como linguagem e o ritual, que deixaram poucos vestígios matérias. Situaremos em bases falsas o problema da natureza da cidade, se procurarmos apenas em estruturas permanentes. Para suplementar o trabalho do arqueólogo que procura mais a funda camada na qual possa reconhecer uma obscura planta baixa, a existência da ordem urbana. Se quisermos identificar a cidade, devemos seguir a trilha para trás, partindo das mais complexas estruturas e fundações urbanas conhecidas.