Resumo capitulo II - Protoformas do serviço social
IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, de Raul.
Relações e serviço social no Brasil/ Marilda Vilela Iamamoto, Raul de Carvalho. - 14. ed- São Paulo: Cortez, 2001
RESUMO DO CAPITULO II- PROTOFORMAS DO SERVIÇO SOCIAL
As obras caridosas mantidas pelo Clero e leigos possuem uma longa tradição.
A precária infra-estrutura hospitalar e assistencial existe no império se deve quase exclusivamente a ação das ordens religiosas européias que se implantam pelo país.
A participação do clero se fazia presente nas unidades industriais, que possuem capelas onde os trabalhadores eram obrigados a assistir missas e outras liturgias.
No plano sindical com o apoio patronal, desenvolvem iniciativas assistenciais e organizações, visando contrapor-se ao sindicalismo autônomo de inspiração anarco-sindicalista.
O que se poderia considerar como protoformas do Serviço Social, tem sua base nas obras e instituições que começam a ‘brotar’ após o fim da Primeira Guerra Mundial.
Caracteriza o surgimento da primeira nação socialista e a efervescência do movimento popular operário em toda a Europa. O Tratado de Versalhes procura estatuir uma nova política social, mais compreensiva relativamente à classe operaria. È também o momento em que surgem e se multiplicam na Europa as escolas de Serviço Social.
Tornando potente a sociedade, a existência da ‘questão social’.
Surgem nesse momento as instituições assistenciais: Associação das Senhoras Brasileiras (1920) no Rio de Janeiro, e a Liga das Senhoras Católicas (1923) em São Paulo, possuindo uma diferenciação em face das atividades tradicionais de caridade.
O surgimento dessas instituições tem vista não o socorro aos indigentes, mas já dentro de uma perspectiva embrionária de assistência preventiva, de atender e atenuar determinadas seqüelas do desenvolvimento capitalista, principalmente no que se refere a menores e mulheres.
As bases organizacionais que viabilizarão o surgimento do Serviço Social se