Resumo: Capitulo 1- Livro: Inquietação teórica da estratégia projetual
Autor- Rafael Moneo
Apesar de Stirling ter se apresentado como uma pessoa instintiva, direta, espontânea e com a antítese do arquiteto intelectual, estava atento as tendências e interesses de seus contemporâneos. Está presente na formação de Stirling o conhecimento da obra de Le Corbusier se torna um contraponto que se mantem presente durante toda sua carreira. Stirling descobre nos cortes dos edifícios industriais do século XIX a matriz de uma nova arquitetura ao contrário de Le Corbusier que já havia dito que a arquitetura é a planta e que o arquiteto governa sua obra desde o plano horizontal. Stirling explora o potencial dos cortes em projetos onde ganha admiração e respeito por seu trabalho. Mas no fim da década de 1960 os cortes se tornam uma extrusão o que deixa os projetos menos interessantes.
Seu êxito conquistado na Europa alcança o mundo todo onde nos quinze anos finais de sua carreira já possui um leque de projetos onde já tem demônio total pela planta.
Casa Core and Crosswall (1951): Possui uma presença corbusiana forte, na linguagem e também nos elementos construtivos.
Universidade de Sheffield (1953): É um projeto mais sofisticado, onde é inserida uma série de elementos que se originam nas construções rurais. Trata-se de um período em que surge na Inglaterra as primeiras críticas ao movimento moderno, onde Stirling começa a explorar caminhos diferentes dos estabelecidos pela tradição moderna.
Churchill College- Cambridge (1958): É para Stirling uma cidade murada onde as defesas são as residências dos estudantes. Dentro erguem-se volumes que encerram diferentes funções comunitárias. O projeto termina a etapa da juventude, os anos em que o Stirling esteve buscando um rumo a dar a sua arquitetura.
Escola de Engenharia da Universidade de Leicester (1959-63): É uma das quatro ou cinco obras mais importantes de sua carreira. Este projeto pode ser comparado pelo realizado por