RESUMO CAP 7 LIVRO JUSTIÇA
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Michael Sandel inicia o capítulo contando o caso de Cheryl Hopwood, que ao tentar entrar na Faculdade de Direito da Universidade do Texas, não foi aprovada apesar ter obtido a média para aprovação. Cheryl, que era uma menina branca e que não nasceu em uma família abastada, se sentiu injustiçada e discriminada ao atentar-se para o fato de que alguns dos candidatos aceitos eram negros ou descendentes de mexicanos nascidos nos Estados Unidos e, que suas médias foram inferiores às que ela obtivera. Isso porque a faculdade tinha uma política de ação afirmativa que privilegiava candidatos das minorias. Hopwood levou o caso à Justiça Federal e, a resposta da Universidade foi que parte da missão da Faculdade de Direito era aumentar a diversidade racial e étnica da carreira no Texas não só em escritórios de advocacia, mas também o poder legislativo e os tribunais do estado tendo em vista que, negros e descendentes de mexicanos nascidos nos Estados Unidos representam 40% (quarenta por cento) da população, porém representam uma proporção muito menor no exercício de advocacia. Apesar de a universidade ter estabelecido padrões mais baixos para admissão de candidatos das minorias, as autoridades argumentaram, entretanto, que todos os estudantes das minorias admitidos eram qualificados para o trabalho e que quase todos conseguiram se formar e passar no exame da American Bar Association (Exame correspondente à Ordem dos Advogados do Brasil). No entanto, Hopwood não se convenceu e continuou acreditando que fora injustiçada e que deveria ter sido admitida. Ela não foi a primeira pessoa a desafiar a ação afirmativa nos tribunais, e também não foi a ultima. Há mais de três décadas, as cortes vêm lutando contra as difíceis questões morais e legais propostas pela ação afirmativa. É nessa hora que o autor aproveita para citar também o caso Bakke, muito similar ao caso de Hopwood mudando somente a faculdade. A suprema corte dos Estados Unidos teve dificuldades para sustentar uma diretriz