Resumo Cap 13 Economia Industrial
Professor: Luiz Ferreira
Acadêmica: Aline Pereira Menezes
Economia Industrial (Kupfer e Hansenclever)
Resumo do Capítulo 13 – Teoria dos Custos de Transações
Na busca para definir a empresa Ronald Coase, levantou a questão, porque existem empresas? E para responder está questão foi necessário entender sobre o funcionamento das empresas, estudando a organização, ainda não difundida pelos economistas na época. Antes de Coase, os economistas reconheciam que existiam custos de transação para produção, mas estes eram negligenciáveis, o que realmente importava eram os custos de produção.
Coase reconheceu que a empresa não é a única forma de organização do processo produtivo, pois há um grande número de transações que se dão pelo mercado, e seu próximo questionamento sobre o que é mais vantagioso manter a hierarquia organizacional da empresa ou deixar que o mercado, por meio do mecanismo de preços coordene a produção.
Segundo Coase, custo de transação são os custos de negociar, redigir e garantir o cumprimento de um contrato no mercado. Já Williamson percebeu que mesmo não existindo mercado poderiam ocorrer custos de transação, para ele os custos de transação são os custos de se organizar o funcionamento do sistema econômico, dada a divisão das tarefas produtivas. Ou seja, os custos de transação são custos que resultam quando um ativo passa de uma etapa do processo do trabalho para outra. Portanto, existe custos de transação quando a empresa decide internalizar um processo produtivo ou quando decide comprar o insumo pronto, para cada caso o custo será diferente.
A Teoria dos Custos de Transação (TCT)elabora um conjunto de hipótese que tornam o custo de transação significativo:
1 - Racionalidade limitada, complexidade e incerteza - significa que os agentes agem racionalmente, mas se defrontam com limitações na hora de acessar ou processar as informações porque o ambiente econômico é complexo e cheio de incertezas. Um ambiente de