Resumo cap 1, 2 e 3 O capital Marx - Vanessa Alves
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
PROGRAMA DE PÓS - GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
DISCIPLINA: ECONOMIA POLÍTICA
ALUNA: VANESSA DA PAIXÃO ALVES
RESENHA DOS CAPÍTULOS 1,2 E 3 DO LIVRO 1, VOLUME 1 DE O CAPITAL
Belém – PA
MARÇO/2012
A mercadoria, objeto de investigação do capítulo primeiro, é cada bem útil, como ferro, papel etc. A utilidade desse bem faz dele um valor de uso, este é, portanto, o corpo da mercadoria, como ferro, trigo, diamante etc. O valor de uso pressupõe sempre sua determinação quantitativa, como dúzia de relógios ou tonelada de ferro, ele se realiza somente no uso ou no consumo e constitui-se como o portador material do valor de troca.
O valor de troca possui uma relação quantitativa, ou seja, a proporção na qual valores de uso de uma espécie são trocados por valores de uso de outra espécie, esta relação é mutável no tempo e no espaço. Por exemplo, 1 quarter de trigo, troca-se por x de graxa de sapato, ou por y de seda, ou z de ouro etc., expressando múltiplos valores de troca nas mais diferentes proporções.
Quando se abstrai o valor de uso dos corpos das mercadorias o que resta é apenas uma única propriedade que é a de serem produtos do trabalho, desaparecem, dessa forma, as diferentes formas concretas desses trabalhos, igualando-se em sua totalidade ao trabalho humano, o trabalho humano abstrato. Assim, um valor de uso ou bem possui valor por que nele contêm trabalho humano abstrato. Essa grandeza de valor é medida pelo tempo de duração desse trabalho, frações de tempo, como horas, dias, etc.
Sendo assim, o valor das coisas é medido pela quantidade de trabalho despendido durante a sua produção. Esse trabalho é fruto de forças de trabalho individuais que vale apenas como uma única força de trabalho que possui o caráter de força média de trabalho social, sendo consumido para a produção de uma mercadoria o tempo de trabalho socialmente necessário, que é