Com a transição do feudalismo para o absolutismo, o rei de Portugal ficou com a maior parte das terras. Diferente do que acontecia em outras monarquias, neste país, o status de nobre eram obtidos através das relações com o rei. Mesmo antes do capitalismo se definir, as relações em Portugal já eram baseadas nos favores e na corrupção. Isso mostra qual tipo de povo colonizou o Brasil e ajuda a entender problemas vistos até hoje. Caio Prado Jr, na introdução da Formação do Brasil Contemporâneo, defende que a forma de colonização feita em nosso país reflete até hoje, tanto no campo econômico, quanto no social (exemplos: na economia, a produção é voltada para fora, sem o desenvolvimento de um mercado interno organizado; Já no campo social as diferenças entre população rural e urbana). Assim, adentrando no sentido da colonização, o autor mostra que as rotas comerciais na Europa se davam basicamente através de terra. Com o desenvolvimento dos meios de transportes, elas passaram a ser rotas marítimas, modificando o eixo comercial do centro do continente para a faixa litorânea. A Península Ibérica, por sua melhor situação geográfica, saiu na frente. Portugal foi pioneiro nos avanços ao mar. O objetivo era a chagada as Índias, porém, A Espanha ao fazer uma nova rota pelo ocidente esbarra na América, seguido por Portugal. Isso mostra que, inicialmente, a América foi apenas um empecilho para a chegada à Índia. No início, não houve o intuito de colonização. Porém, anos mais tarde, a colonização era necessária para assegurar o território, uma vez que, por ser vasto, feitorias e população escassa não seriam suficientes. A diversidade das condições naturais foi, ao mesmo tempo, um empecilho para o povoamento em determinadas áreas, e um incentivo a produção de gêneros, que lhe faziam falta. Porém, o português não vem para a colônia para trabalhar: alguém terá que fazer isso por ele. Inicialmente, tanto Portugal quanto a Espanha utilizam mão de obra indígena, mas