Resumo bulhas cardíacas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA
FISIOLOGIA PARA MEDICINA
MARIA DO CARMO DE CARVALHO E MARTINS

RESUMO: AUSCULTA CARDÍACA

KAREN ALINE ALMEIDA ROCHA
SARA SEVERO MENDES DA PAZ

FEVEREIRO/2013.
As bulhas e sopros oriundos do sistema cardiovascular são fenômenos sonoros que possuem três características: intensidade, freqüência e timbre. A intensidade é a quantidade de energia por unidade de área, perpendicular à propagação. A freqüência diz respeito ao nº de vibrações por unidade de tempo (segundos, geralmente). O timbre é o resultado de sobreposições de freqüências harmônicas, o que permite classificar um som. O ouvido humano é capaz de perceber vibrações sonoras entre 20 e 20000 Hz. A maioria dos sons cardiovasculares relacionados à ausculta está numa faixa de 20 a 500 Hz, um intervalo de limiar da audibilidade relativamente elevado. Logo, um ruído muito intenso em um evento do ciclo cardíaco pode suprimir a percepção de outro som menos intenso.
O estetoscópio é o instrumento utilizado na ausculta. Ele capta e conduz até o ouvido as vibrações cardiovasculares que atingem a superfície do tórax, além de eliminar ruídos externos e, dependendo de sua estrutura, pode inclusive amplificar certas freqüências. O paciente deve ser auscultado em ambiente livre de ruídos e em posição confortável. As áreas de ausculta devem ser exploradas, destacando-se os focos primários: mitral, tricúspide, pulmonar e aórtico. Ao examinar o paciente, o médico deve seguir alguns passos. Primeiro, caracterizar o ritmo cardíaco em regular ou irregular. Em seguida, determinar a freqüência cardíaca, estimada pela média de batimentos em quinze segundos ou trinta. Depois, identificar a primeira e segunda bulha cardíaca, avaliando sua intensidade. Ruídos adicionais podem ser pesquisados, como a terceira e quarta bulha, clicks, estalidos e ruídos de prótese
Antes de caracterizar as bulhas cardíacas, é necessário descrever o