Resumo banquete de Platão

895 palavras 4 páginas
O Banquete ou do Amor, um dos diálogos mais ricos de Platão, trata-se de uma narrativa, onde são expostos vários discursos de louvor e celebração ao Amor. Fedro, o primeiro a discursar, fala da inspiração do amor para a virtude, que é um dom e brota de si mesmo. E daí vem à felicidade entre os homens. Pausânias fala da duplicidade do amor, que pode corresponder à ideia de Outro que não seja o Bem, e que pode se manifestar no amante. Trata-se do amante popular, que ama o corpo mais que a alma, não é constante, e se prende a interesses não elevados. Em seguida no discurso de Erixímaco, e diz que o amor exerce influencia na alma e no bem-estar do corpo. E mantém dizendo que existem dois deuses o saudável que é o amor que reside no corpo e o mórbido que habita no corpo enfermo. E que se deve desfrutar do prazer sem prejuízo a saúde, pois se há exagero vem a peste.
Aristófanes, por sua vez enfatiza o total desconhecimento dos homens ao poder de Eros. E conta a origem do amor através da teoria dos andróginos, onde no inicio éramos três sexos: masculino, feminino, e o andrógeno que posteriormente foi mutilado. Por isso se explica a procura das suas metades perdidas que foram separadas: homens mulherengos, mulheres adulteras, e andrógenos que geraram as lésbicas e os homossexuais.
Na sequência, Agatão faz uma exposição sobre a natureza do amor, de onde vêm tantos dons. E sua morada, segundo ele, está nos costumes e nas almas dos homens. O amor é virtuoso, pois é justo, temperante e corajoso.
Mas, é na fala de Sócrates, narrado com um mito, que é demonstrada a essência do amor, o seu ser, a sua ideia. Diante do mito narrado há de se entender porque Eros, o Amor, nasceu esquecido de sua verdadeira origem. Pois, no estado de carência e sono foi gerado. Sua mãe pobre em recursos (Pênia), e seu pai Poros, completamente embriagado, adormecido, consequentemente inconsciente. E Eros tem carência daquilo que não lembra. Mas, a busca por si mesmo, pelo amor, é a busca

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