Resumo: Ascenção e Declínio da Europa colonialista/imperialista:
Todas as formas europeias de colonialismo se deram em face do desenvolvimento político dos países. Esse desenvolvimento ressurgiu durante o Renascimento e a consolidação dos Estados Nacionais, possibilitando colonização total do continente americano. No século XIX, a indústria já era poderosa e o material bélico europeu foi devastador diante das civilizações asiáticas (como pôde ter sido representado na Primeira Guerra do Ópio, no bombardeio de navios a vapores contra juncos chineses) e africanas. Mas ao mesmo tempo que a organização política conferia desenvolvimento, criava responsabilidade. Veio a Revolução Francesa e vinham as Primaveras dos Povos e formava-se uma elite intelectual que questionava os métodos do Estado e todo ferimento aos direitos humanos, já proclamados no final do século XVIII. A solução do governo para continuar expandindo suas "neo-colônias", de onde se extraia matéria-prima e obtinha mercado consumir e mão de obra barata, foi inferiorizar as outras culturas (darwinismo social*) e elevar a supremacia europeia cristã – tanto que o antissemitismo radical surgiu no século XIX. À medida que as atrocidades eram reveladas, a política era influenciada (pelo voto) e questionada. O fator mais importante para o declínio do neocolonialismo, porém, foram as duas Guerras Mundiais: essas duas catástrofes europeias destruíram a economia dos principais imperialistas (Inglaterra, França, Holanda e Alemanha). O Estados Unidos foi o único a enriquecer durante o processo (por estar longe territorialmente e ter emprestado dinheiro a juros para a recuperação da Europa); apesar disso, ele tem sido extremamente cauteloso atualmente num mundo globalizado.
Nota:
* O darwinismo social foi um conjunto de teorias filosóficas europeias do século XIX fundamentadas na obra “A Origem das espécies” de Dawin. O lado perverso é que a teoria da seleção natural, que demonstra que a espécie mais adaptada ao