Resumo - as cidades na américa ibérica
América Ibérica:
Ensaio Comparativo (Séc. XVI e XVII)
O texto de Francisco Carlos Cosentino é um estudo comparativo da vida urbana na América Ibérica, apresentando semelhanças e diferenças entre as colonizações feitas por Espanha e Portugal. Os centros urbanos das colônias castelhanas e lusitanas na América seguiam mesma teoria de urbanização medieval. Promovendo uma comunicação entre metrópole e colônia para que houvesse uma reprodução da política, economia e administração colonial na região metropolitana. A ocupação dos territórios seguem, por sua vez, formas particulares em relação à distribuição e localização de órgãos de justiça, administração. Na Europa as cidades desempenhavam a função de atrair as ações comerciais. Em contrapartida na América Ibérica as cidades tinham a função urbanística de disseminar pelas regiões visinhas a política colonial. Um povoamento que mantivesse a população dentro de um núcleo, impedindo que se espalhassem pelas áreas rurais. Devido à abundância de recursos naturais e grande quantidade de mão de obra escrava, os espanhóis desempenharam atividades voltadas ao extrativismo mineral, com ascensão e queda por causa da oscilação de preço em um período curto de tempo. A colônia portuguesa apresentou caráter agrícola, mas não possuía mão de obra eficaz para a atividade. Optando pelo estabelecimento de plantações na costa para fortalecer e criar cidades-portos mantendo assim um ligação com a metrópole, exportando e importando produtos. Todos os núcleos urbanos hispânicos da América recebiam o mesmo traçado geométrico rígido no formato de um tabuleiro de xadrez, com ruas largas e praça central que desempenhava enumeras funções, definido pela realeza espanhola. Diferente da Espanha o Estado português não possui uma legislação própria para a colônia, aplicando o mesmo ordenamento feito na metrópole, sem nenhuma mudança ou adaptação coerente, apenas seguindo as