Resumo: Apologia de Sócrates
Ele define a sua 1ª acusação como sendo a de procurar saber sobre coisas além de seu conhecimento (física e natureza, por serem referentes a deuses naquela época) e ensiná-las. Sua defesa consiste em usar os próprios jurados como testemunhas de que ele nunca falara sobre aquilo.
Ele nega que ensina as pessoas por dinheiro por não possuir a capacidade de ensinar algo a alguém por não se considerar sábio o suficiente para isso.
Em seguida explica que a origem das calúnias sobre ele provém dele possuir a sabedoria humana (a qual ele humildemente considera menos sábia que a de ensinar) e usa como testemunha o irmão de seu amigo que visitou o oráculo, o qual respondeu que Sócrates era o mais sábio dos homens. Como Sócrates não se conformou com isso, procurou provar que o Oráculo estava errado visitando os homens mais sábios para concluir que estes eram mais sábios que ele.
1. Ele vai até os sábios dentro da política, mas constata que eles e alguns homens os consideram mais sábios do que realmente são e por tentar mostrar isso a eles, se tornou odiado por estes. Mas ele conclui ser mais sábio que os sábios políticos pois sempre há a possibilidade de não se saber nada sobre algo, porém eles dizem saber algo que podem não saber enquanto Sócrates afirma não saber o que não sabe.
2. Ele vai até os poetas e se considera mais ignorante que eles, porém observa que os poetas escrevem poesia não por meio da razão, mas pela inspiração divina e por isso não são capazes de interpretar o que eles mesmos produzem. Mas eles se consideram sábios em tudo por serem sábios da poesia e disto Sócrates discorda.
3. Ele vai até os técnicos e considera-se ignorante em relação a eles, sábios do que dizem. Mas