solução tampão
O pH mede o potencial hidrogeniônico de uma solução determinando se ela apresenta carater ácido, básico ou neutro (FELTRE, 2004). Por definição pH é o logaritmo negativo da concentração hidrogeniônica (HENEINE, 2008). Na prática, quando o pH aumenta o potencial de hidrogênio diminui e quando o pH diminui o potencial de hidrogênio aumenta. A escala de pH vai de 0 a 14.
Os seres vivos são muitos sensíveis às variações de pH do meio interno. Na espécie humana por exemplo, o pH do sangue é 7,42 e variações de apenas 0,3 no pH podem trazer consequências graves, inclusive com risco de morte. Para isto não acontecer existe um controle físico do pH, feito através de soluções reguladoras, denominadas tampões. O mecanismo de ação do tampão é simples: ele recolhe prótons quando há excesso e fornece prótons quando há falta. O tampão não impede mudança de pH, mas atenua consideravelmente essas mudanças (HENEINE, 2008). Um tampão contém um ácido e sua base conjugada em concentrações aproximadamente iguais. O pH destas soluções muda muito pouco em resposta à adição de H+ ou OH–; portanto, os tampões são usados quando se quer manter o pH da solução dentro de certos limites (RUSSELL, 1994).
Desta forma, o conhecimento sobre o pH de fluídos biológicos e de soluções de laboratório é bastante importante. Existem aparelhos para determinações precisas, os peagametros, mas na prática rotineira essa medição é feita através de indicadores de pH, que são substâncias que mudam de cor de acordo com o meio (HENEINE, 2008).
OBJETIVO
Observar e analisar as variações de pH em soluções tamponadas (tampão fosfato) e não tamponadas (água destilada) na presença de um ácido forte (H2SO4) e uma base forte (NaOH).
MATERIAIS E MÉTODOS
MATERIAIS E REAGENTES
6 Béquer de 50 mL;
2 Pipeta graduada de 10 mL;
2 Pipeta graduada de 5 mL;
Fitas indicadoras de pH;
Luvas de procedimento;
Solução tampão fosfato a 0,2 mol/L pH 9,0;
Solução de H2SO4 a 0,1