Apologia de Sócrates - Resumo
A Apologia de Sócrates relata sua autodefesa num julgamento que o faria entrar para história. No ano de 399 a.C. Sócrates foi acusado de impiedade e corrupção à juventude por Ânito, Lícon e Metelo. Sendo que a maioria o declarou culpado, dentre 501 cidadãos, 280 foram contra Sócrates. E assim foi condenado à morte.
O texto começa com o próprio Sócrates falando de seu estilo discursivo e atividades cotidianas, logo depois responde cada acusação feita a ele. Vale salientar que os acusadores de Sócrates advertem os cidadãos para que tomem cuidado com sua oratória, ao passo que poderiam ser enganados por ela. Entretanto Sócrates afirma não ser retórico nem orador, e para provar esse argumento usa uma linguagem sem rebuscamento para que todos pudessem acompanhá-lo. Afirmando ainda que o que estava em julgamento não era seu jeito de falar, pediu para que seus julgadores não reparassem em sua forma de se expressar, e sim na verdade das palavras.
Após esses fatos, Sócrates inicia sua defesa contra duas acusações. Ele utiliza a comédia de Aristófanes para fornecer alguns exemplos. Defende-se, também, contra os rumores que apontavam-no como alguém que investigava matérias sobrenaturais, mas defende-se dessa acusação afirmando não ter interesses por ciências práticas.
Depois disso, volta sua atenção para as acusações feitas por Mileto, que o chamava ateu. No entanto, Sócrates consegue facilmente confundir Mileto em seu próprio discurso, provando que seu acusador não possuía argumentos bem fundados. Num dado momento, Sócrates compara sua vida no exército com sua situação atual. Onde, no exército, a morte era mais aceitável do que abrir mão de suas crenças e seus ideais.
Alegando estar falando somente a verdade, Sócrates fala sobre o acontecido com o Oráculo de Delfos, onde o Oráculo afirma não existir homem mais sábio que ele, visto que ele próprio não acreditava nisso, pois há muito já afirmava que a única coisa que sabia é que