Resumo - antígona (sófocles)
Personagens (10): Antígona, Ismênia, os velhos tebanos, Creonte, um guarda, Hémon, Tirésias, Eurídice, um enviado e um mensageiro.
Na ágora de Tebas, diante do palácio de Édipo, onde reina agora Creonte
– Édito do rei Creonte proíbe o sepultamento de Polinice, irmão de Antígona e Ismênia. Pena para quem desrespeitar o édito: apedrejamento pelo povo.
– Antígona propõe-se a violar o édito do rei e sepultar Polinice, mas Ismênia discorda. Esta lembra Antígona da rigidez da pena, da superioridade dos governantes e da inferioridade das mulheres, incapazes de lutarem contra homens.
– Antígona critica prontamente Ismênia, afirmando a superioridade das leis divinas em relação às leis da cidade: “meu crime será louvado, pois o tempo que terei para agradar aos mortos é bem mais longo do que o consagrado aos vivos”. Amor de irmã.
Sai Antígona; Ismênia entra no palácio. Entra o coro, composto de anciãos tebanos, e saúda o sol que nasce
– Os anciãos comemoram a vitória de Tebas contra a tentativa de invasão realizada pelos guerreiros de Argos. Segundo os anciãos, Polinice trouxe os “Argivos”, excitado por discórdias domésticas, às sete portas da cidade (Tebas).
– Os anciãos atribuem a vitória de Tebas a Júpiter e Marte. Comemoram nos templos dos deuses, tendo como guia Baco. Desfecho da batalha: coroação de Creonte.
Entra Creonte, com numeroso séqüito
– Creonte discursa sobre a importância da punição de Polinice, traidor de Tebas que, durante seu exílio, retornou e tentou destruir a cidade pela guerra.
– Criminosos não merecem honrarias, nem sequer enterro, ao passo que heróis, a exemplo de Etéocles, irmão de Polinice, merecem todas as glórias e honrarias.
– O Corifeu concorda com a soberania do governante (Creonte), cujas leis devem ser obedecidas a qualquer custo. “Tu és o senhor, e a ti compete impor a lei que te convier, tanto aos vivos, como aos mortos”.
Entra um pobre homem, um dos guardas encarregados de zelar pelo cadáver