Artigo METODOLOGIA
RESUMO:
A tragédia grega da Antígona é analisada como uma instituição social de cunho democrático é uma reflexão que a cidade faz sobre o nascimento da democracia. Durante a peça fica evidente a distinção entre a lei da família defendida por Antígona que acreditava ter o direito de sepultar seu irmão e a lei da cidade imposta por Creonte.
PALAVRAS-CHAVES: Antígona, Creonte, justiça, democracia.
INTRODUÇÃO:
Este artigo tem como objetivo analisar os pontos de vista da Antígona e de Creonte na tragédia grega, relacionando o direito natural com o direito positivo. O mito aborda temas que transcendem a temporalidade da época e continua sendo usada como meio de reflexão e ensinamentos sobre as questões humanas, mesmo após vários anos de sua criação. Mas para compreender os aspectos tematizados é necessário fazer uma contextualização sobre o significado dos antecedentes da historia narrada na obra. Édipo mata o próprio pai para se casar com sua mãe Jocasta, desse casamento nascem Antígona e Ismênia. Com a morte de Édipo, o reino de Tebas passa a ser liderado por Creonte, irmão de Jocasta, que o assumiu após o assassinato mutuo entre os varões herdeiros de Édipo, Polinices (o traidor do reino) e Eteócle (defensor do reino) ambos eram irmãos e morreram após travarem uma sangrenta luta. O artigo foi dividido em três seções, sendo a primeira uma breve introdução para um melhor entendimento dos aspectos abordados, a segunda o desenvolvimento, uma analise mais aprofundada da obra de Sófocles e a terceira e ultima, a conclusão que constitui-se de uma opinião sobre a tragédia seguida de um comentário sobre sua relevância no mundo contemporâneo.
DESENVOLVIMENTO:
A tragédia é um gênero poético encenado em dois espaços: o palco, onde ficam os atores, que falando em prosa