Resultados E Discussão
Os cortes histológicos na maioria dos casos são corados para permitir sua observação ao microscópio.
Para esta finalidade foram desenvolvidas ao longo do tempo inúmeras soluções de corantes e de misturas corantes. As misturas mais práticas e mais utilizadas obviamente são as que melhor distinguem os diversos componentes das células e da matriz extracelular.
Com a realização dessa prática, conseguiu-se observar diferentes tipos de corantes e suas afinidades. Abaixo, serão apresentados e ilustrados os resultados obtidos com a análise das lâminas fornecidas.
Primeiramente será exposta uma das técnicas mais utilizadas,que reúne dois corantes chamados Hematoxilina e Eosina e a mistura é denominada abreviadamente como HE. Os cortes são corados inicialmente com hematoxilina e em seguida com Eosina. A Hematoxilina é extraída de uma planta. Sua solução cora em azul arroxeado vários componentes basófilos das células e tecidos. Na lâmina em questão, a estrutura basófila corada pesa Hematoxilina é o núcleo celular.
A Eosina é um corante sintético a base de álcool. Ela é acidófila e tinge de rosa ou vermelho células sanguíneas, material citoplasmático, membranas celulares e estruturas fora da célula. Na lâmina em questão a Eosina está corando o citoplasma celular de rosa.
A imagem ao lado, é uma fotografia da lâmina corada com Hematoxilina e Eosina (HE).
Dentre as inúmeras soluções corantes que foram desenvolvidas para coloração de preparados histológicos, destacam-se os tricrômicos, como o nome já indica, são constituídos de três corantes. Uma das grandes vantagens desta coloração é permitir uma diferenciação melhor entre tecidos, especialmente entre o tecido conjuntivo e o tecido muscular.
Na coloração pelo Tricrômico de Gomori, da lâmina em questão, as fibras conjuntivas são evidenciadas por coloração esverdeada, facilitando a sua identificação. Esta coloração