Ressonância paramagnética eletrônica
Dosimetria por Ressonância Paramagnética Eletrônica usando uma blenda de alanina dopada para possíveis aplicações na radiologia diagnóstica.
Leonardo Ribeiro Marques da Silva1 leoufabc@hotmail.com Universidade Federal do ABC (UFABC), 09210-170, Santo André, SP, Brasil
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Resumo: A radiação ionizante é capaz de produzir radicais livres na alanina, que podem ser quantificados de espectro de ressonância paramagnética, pela amplitude da linha central do espectro que se relaciona pela com a dose de radiação.
Palavras - chave: alanina, ressonância paramagnética eletrônica, radiodiagnóstico, dosimetria.
1. Introdução
A utilização da radiação ionizante nas aplicações médicas teve inicio com a descoberta dos raios X por
Roentgen em 1895, em particular, nas aplicações em radioterapia, iniciando assim a dosimetria das radiações com o objetivo de prever e reproduzir os resultados clínicos.
Gordy e colaboradores utilizando a técnica de ressonância paramagnética eletrônica (RPE), mostraram que a alanina apresentou um espectro bem resolvido e um grande número de radicais livres formados por unidade de dose absorvida e,em razão destas características,a alanina passou a ser estudada como dosímetro[1].
A dosimetria das radiações, trata da medida da dose absorvida ou da taxa de dose absorvida, resultante da interação da radiação ionizante com a matéria. Mas, no geral, isto se refere à determinação, por medidas ou cálculos, das grandezas dose absorvida e taxa de dose absorvida [2].
A determinação correta da dose absorvida pelo material irradiado é de grande importância, principalmente na utilização de radiações ionizantes tanto em processos industriais como em terapias, pois dela dependerá o sucesso das aplicações.
A ressonância paramagnética eletrônica descoberta em
1945 por Y.K. Zavoisky [3] é comumente usado em processos envolvendo radiações ionizantes tais como: dosimetria das radiações com alanina;