Pinos de fibra de vidro
11
1 INTRODUÇÃO
Independente da sua natureza, os pinos intrarradiculares estão indicados quando
da
realização
de
restaurações
em
dentes
tratados
endodonticamente para auxiliar na retenção do material restaurador (HEYDECKE,
G.; PETERS, M. C. 2002; FERNANDES, A. S.; SHETTY, S.; COUTINHO, I. 2003;
CAGIDIACO, M. C. et al. 2008; MACEDO, V. C.; FARIA E SILVA, A. L.; MARTINS,
L. R. M. 2010; FARIA, A. C. L. et al. 2011; SOARES, C. J. et al. 2012).
Porém, atualmente, devido as suas propriedades estéticas; módulo de elasticidade semelhante a dentina, fato que gera menor stress e reduz o risco de fratura radicular; a possibilidade de adesão ao substrato dentinário do canal radicular e ao material restaurador; baixo custo e ausência de corrosão, os pinos préfabricados de fibra de vidro são os mais indicados em detrimentos aos pinos confeccionados com material metálico (ASMUSSEN, E.; PEUTZFELDT, A;
HEITMANN, T. 1999; AKKAYAN, B.; GÜLMEZ, T. 2002; FERNANDES, A. S.;
SHETTY, S.; COUTINHO, I. 2003; QUALTROUGH, A. J. E.; CHANDLER, N. P.;
PURTON, D. G. 2003; GRANDINI, S. et al. 2005; CAGIDIACO, M. C. et al. 2008;
THEODOSOPOULOU, J. N.; CHOCHLIDAKIS, K. M. 2009; FARIA, A. C. L. et al
2011; SOARES, C. J. et al. 2012).
Entretanto,
quando
se
refere
à
longevidade
clínica
dos
procedimentos restauradores diretos e indiretos que utilizam pinos intra-radiculares de fibra de vidro, a técnica de cimentação ainda é um desafio, devido às características histológicas da dentina radicular, a umidade e capacidade de difusão dentinária dos sistemas adesivos, a extensão e configuração do canal radicular, além da dificuldade de inserção do cimento em canais de menor diâmetro
(MACEDO, V. C.; FARIA E SILVA, A. L.; MARTINS, L. R. M. 2010.).
Embora a cimentação dos pinos de fibra de vidro seja passiva e a retenção se dê de forma adesiva e também friccional (PIRANI, C. et al. 2005;
GORACCI, C. et al. 2007; MACEDO, V. C.;