Resso Seda O
Anestesia para
Exames de Imagem
Maria Helena Neiva de Almeida, TSA/SBA
Anestesiologista do Instituto Nacional de Cardiologia - MS-RJ
Anestesiologista do Hospital São Vicente de Paulo
Fernando Antônio de Freitas Cantinho, TSA/SBA
Médico do Serviço de Terapia Intensiva e Anestesiologista do
Hospital do Andaraí – Rio de Janeiro
Introdução
No início dos anos 80, com o aparecimento da tomografia computadorizada, e, em seguida, da ressonância magnética, abriu-se mais um campo de atuação para os anestesiologistas. Embora no começo a sedação fosse realizada exclusivamente pelos radiologistas e enfermeiras radiologistas, com o passar do tempo, com o aparecimento de complicações conseqüentes à realização de sedação por pessoal não treinado no tratamento de suas complicações, os anestesiologistas foram chamados a atuar nesse ambiente.
Atualmente, existem regras e protocolos que guiam a realização de ato anestésico fora do centro cirúrgico.
Ressonância Magnética
A ressonância magnética (RMN) foi desenvolvida pelo Dr. Raymond
Damadian, no final dos anos 70, tendo sido realizada pela primeira vez no dia 3 de julho de 1977, com a duração de cinco horas.
Anestesia fora do Centro Cirúrgico
É um método diagnóstico não invasivo, que utiliza o gradiente dos campos magnéticos, gerados por ondas de radiofreqüência que atravessam os diferentes tecidos do corpo, gerando imagens precisas. A intensidade do campo magnético é medida em Tesla. Geralmente, os aparelhos possuem de 0,5 a 4T.
A RMN não é um exame doloroso, no entanto, necessita de imobilidade para a sua realização. São seqüências de 8 min, e, caso o paciente se movimente, toda aquela seqüência é perdida.
A maioria dos pacientes que necessitam de sedação ou anestesia geral para a realização do exame é pediátrica, mas cerca de 14 a 20% dos adultos precisam de algum grau de sedação para a realização do exame. Não é necessária proteção especial para entrar na sala onde se encontra o aparelho de RMN. Entretanto, é