Resposta- kant
O filosofo afirma que a liberdade é fazer o uso público da sua razão (aquele que qualquer homem, enquanto sábio, faz dela diante do grande público letrado), mas que esta é ameaçada pelo momento contrário que desmotiva que isso ocorra. Existe também o uso privado da razão, que Kant coloca como o uso da razão em um cargo público ou em alguma função específica.
Ocorre que, em muitos casos, os assuntos de interesses de todos acabam sendo resolvidos de forma passiva, sob a forma de uma “unanimidade artificial”, tendo a orientação do governo, causando o impedimento de raciocinar e, mais, apenas e tão somente obedecer ao que foi definido. O papel de um governante seria o de tornar o povo livre para pensar e escolher seus próprios caminhos, no que diz respeito à consciência, principalmente quando o tema é religião.
O autor afirma, ao dizer que sua época ainda não era uma “época esclarecida”, apesar de já se viver num período do Iluminismo: “Falta ainda muito para que os homens tomados no conjunto, da maneira como as coisas agora estão, se encontrem já numa situação ou nela se possam apenas vir a por de, em matéria de religião, se servirem bem e com segurança do seu próprio entendimento, sem a orientação de outrem”. Isto é, o caminho para se desvincular do outro, principalmente dos clérigos, símbolos da supremacia eclesiástica na “era das trevas” ainda parecia árduo.
Portanto, a razão iluminista é uma razão independente das verdades religiosas e das verdades inatas dos racionalistas. Assim, a noção de autonomia iluminista se refere a uma razão que se dobra a evidências empíricas