“Resposta à pergunta: O que é o Esclarecimento?”, de Immanuel Kant, data 5 de Dezembro de 1783, traduzido por Luiz Paulo Rouanel.

364 palavras 2 páginas
“Resposta à pergunta: O que é o Esclarecimento?”, de Immanuel Kant, data 5 de Dezembro de 1783, traduzido por Luiz Paulo Rouanel.

Fichamento:

● O Esclarecimento seria a emancipação do homem em relação a uma “minoridade”.
● “Minoridade” seria a não habilidade do indivíduo de manifestar-se, sem a ajuda de outrem. Tal aspecto é de culpa do menor, que se acovarda e possui preguiça de gozar da liberdade do Esclarecimento. Ou seja, delegar a responsabilidade sobre o que acontece a si mesmo para outras pessoas, na visão do não emancipado se torna mais fácil e cômodo do que assumir a culpa pelos próprios erros.
● A maioria das pessoas vê como difícil o que deve ser feito para se tornar esclarecido.
● A minoridade se tornou “uma espécie de segunda natureza”, o que torna mais árduo o alcance do Esclarecimento.
● O indivíduo se apegou a tal “segunda natureza”.
● Poucas pessoas ousaram emancipar-se, logo, esses que o fizeram, realizaram com grande insegurança, uma vez que o Esclarecimento não era algo tão recorrente.
● Entretanto, homens que foram emancipados não são impossíveis de se encontrar. São os “tutores oficiais”, por exemplo, que procuram difundir nos menores o valor positivo do esclarecimento.
● “Um público só pode acender lentamente ao Esclarecimento”.
● “Uma revolução poderá talvez causar a queda do despotismo pessoal... mas não estará jamais na origem de uma verdadeira reforma da maneira de pensar”.
● “Novos preconceitos servirão, assim como os antigos, de rédeas ao maior número, incapaz de refletir”.
● Podemos fazer dois tipos de uso da nossa razão: Público e Privado.
● Emancipar-se exige liberdade.
● Liberdade é a capacidade de fazer o “uso público” de sua razão.
● O uso privado deve ser limitado.
● O uso que um pastor faz de sua razão diante de seus seguidores é privado.
● “Em contrapartida, enquanto erudito que, por meio de seus escritos, fala ao verdadeiro público, isto é, ao mundo, por conseguinte faz o uso público de sua razão”.

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