RESPOSTA DO FORUM 1
Dessa forma, os testes ecotoxicológicos são desenvolvidos através de organismos que são bioindicadores, onde os procedimentos tradicionais direcionam o seu maior foco em caracterizar os efeitos colaterais advindos das substâncias tóxicas, sem a preocupação de identificar de forma isolada os elementos tóxicos. Várias espécies como microalgas, microcrustáceos, equinóides, poliquetas, oligoquetas, peixes e bactérias vêm sendo empregadas em ensaios laboratoriais como organismos-teste, apresentando-se como recursos importantes nestes estudos de toxicidade, uma vez que a sensibilidade de um organismo quanto à qualidade do seu meio pode fornecer dados importantes ao biomonitoramento ambiental em seus múltiplos aspectos.
Vale ressaltar que não se deve confundir o uso de bioindicadores com o uso de biomonitores, já que biomonitoramento é a observação contínua de organismos usados como biomonitores de uma determinada área. É o monitoramento que pode fornecer avisos precoces de mudanças no ambiente e que podem resultar em risco para espécies individuais, populações, comunidades ou ecossistemas. Como não se podem monitorar todas as espécies de um ecossistema, têm-se desenvolvido um conjunto de bioindicadores que podem ser usados para se avaliar o status e as tendências de efeitos ecotoxicológicos num ecossistema.
Assim, o termo bioindicador