psicologia jur dica
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA DE SEMINÁRIOS E PRÁTICAS INTEGRADAS II
ACADÊMICA HÉVELLYN DIOVANA SEIDEL MORAES
RESUMO DO ARTIGO
“UM BREVE HISTÓRICO DA PSICOLOGIA JURÍDICA NO BRASIL E SEUS CAMPOS DE ATUAÇÃO”
No Brasil não há dados históricos que delimitem o inicio da psicologia jurídica, sabe-se apenas que o reconhecimento de psicólogos brasileiros na área jurídica se deu em meados de 1960, iniciando sua trajetória de trabalhos na área criminal com adultos e jovens infratores, alguns dados comprovam que o interesse na avaliação de criminosos é anterior a 1960.
A partir do século XVII, a loucura passou a ser caracterizada por uma necessidade de exclusão, pois os indivíduos eram considerados “fora dos padrões” da sociedade. Na Europa foram criados lugares para que os doentes mentais que ameaçavam a moral da sociedade fossem internados. Somente após a revolução institucional de Philippe Pinel, no século XVIII que os doentes mentais foram mais bem assistidos.
Após a revolução Institucional de Pinel os psicólogos clínicos iniciaram trabalhos com psiquiatras, pacientes menos severos eram encaminhados aos psicólogos, para que estes profissionais buscassem compreender a personalidade desses indivíduos. Os casos mais severos eram encaminhados aos psiquiatras, para que avaliassem a possibilidade de internação. A abordagem psicanalítica contribuiu muito para que o sujeito fosse mais valorizado e visto de forma mais compreensiva.
Em 1984, Balu demonstrou que a psicologia forense pode realizar diagnósticos melhores que os psiquiatras. Inicialmente a psicologia era identificada como uma prática voltada para a realização de exames e avaliações, o psicodiagnósticos era visto como instrumento que fornecia dados comprováveis, esta visão fez com que fossem criados vários testes psicológicos tornando os psicólogos reconhecidos como testólogos.
Psicólogos da Alemanha e França desenvolveram trabalhos sobre testemunho e suas