Responsabilidade social
Assinalando a possível existência de ganhos de reputação positiva (BNDES, 2000, p.6): na visão de Governança Corporativa exclusivamente direcionada para a performance financeira, o exercício da responsabilidade Social pode ser entendido, a primeira vista, como um custo adicional para as empresas, seus sócios e acionistas, pois são recursos que de outra maneira seriam reinvestidos ou distribuídos na forma de lucros ou dividendos. Todavia, adoção de uma postura pró-responsabilidade social parece indicar que há ganhos tangíveis para as empresas, sob a forma de fatores que agregam valor, redizem custos e trazem aumento de competitividade, tais como a melhoria da imagem institucional, criação de um ambiente interno e externo favorável, estímulos adicionais para melhoria e inovações nos processos de produção, incremento na demanda por produtos, serviços e marcas, ganho de participação de mercados e diminuição de instabilidade institucional e política locais, entre outros.
(Responsabilidade Social e Governança: O Debate e as implicações Autor: Machado Filho, Cláudio Pinheiro São Paulo Editora: Pioneira THONSOM Learning, 2006)
No Brasil na década de 1950 e 1960 o acionista controlador, ou familiar, tinha presença muito forte no mercado em que acumulava o papel de acionista marjioritário com o papel de gestor da empresa (LODI,2005).
Já no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, surgem a Comissão de Valores Mobiliários, fundos de pensão, fundos de investimentos, a atuação da Bolsa de valores de São Paulo e Rio de Janeiro.
Nos anos 1990, os conselheiros de administração ganham e ampliam seu poder nas empresas com a presença forte de investidores