Responsabilidade Social
Responsabilidade Social, Ética e Cidadania.
O trabalho de buscar uma definição para Responsabilidade Social solicita inicialmente reflexões acerca do conceito de ética e do desenvolvimento do processo de cidadania. As diferentes significações percebidas para o termo suscitam questões ligadas à área do dever, da obrigação legal ou moral que, por sua vez, nos faz adentrar o campo da ética.
Falar sobre ética e sua relação com responsabilidade social nos remete diretamente ao problema do costume – hábitos ligados às manifestações de cada coletividade através de suas tradições, vivências e crenças.
Dentro de uma visão mais genérica, responsabilidade social é o compromisso continuado de cidadãos (agentes individuais ou empresariais) pautados pela ética e destinados à promoção do desenvolvimento social, ambiental e econômico, melhorando a qualidade de vida atual e futura da sociedade beneficiada e envolvida nesse processo.
A política de ação social do governo obedece basicamente a três princípios: integração, descentralização e interação. A integração é um elo de ligação entre os vários órgãos do governo e que perpassa ao longo de sua estrutura articulando as ações dos ministérios, das autarquias e de outras instituições.
O segundo princípio, o da “descentralização”, parte da consideração que a dimensão territorial e a heterogeneidade observada entre as regiões brasileiras, dificultam a ação flexível e eficiente do governo. De acordo com esse princípio as instituições governamentais apóiam-se nas organizações da sociedade civil que, por sua vez, irradiam suas ações e práticas consolidando o alcance da política social do governo.
O terceiro princípio, talvez o mais fundamental, se apóia na “interação” entre sociedade e Estado. Baseia-se na premissa de que a política social se torna mais eficiente se há envolvimento da comunidade por meio do papel desempenhado por suas lideranças e seus membros ao coordenar e executar as