Responsabilidade social
PALAVRAS CHAVE
Estado; Sociedade Civil; Terceiro Setor
INTRODUÇÃO As décadas de 1980 e 1990 foram decisivas em vários âmbitos no que diz respeito à democracia e participação social, a primeira nos trouxe a Constituição Cidadã de 1988 e os anos 1990 foram o marco da ascensão do neoliberalismo com a reforma do Estado, esses dois momentos fazem uma movimentação contrária em relação ao outro. A Constituição Federal de 1988 previa uma maior participação popular dos cidadãos no que tange as decisões políticas, viabilizada através dos Conselhos Gestores e a Reforma Neoliberal previa uma maior intervenção do mercado e do privado nos serviços públicos. É essa tensão que até hoje permeia as relações entre Estado e Sociedade Civil organizada. É eminente a crescente onda de criação de organizações e associações privadas sem fins lucrativos ou privadas, as pessoas se unem para formar derivados tipos de grupos que defendem os mais variados direitos do cidadão, prestação de serviços, desenvolvimento econômico, e também para assumir atribuições e serviços antes apenas de responsabilidade do Estado. Desde o inicio da década de 1990, com a ascensão do Neo-liberalismo e as Reformas do Estado o mercado tomou força e passou a integrar inúmeros quesitos que antes não eram englobados, isso devido a fragilidade do sistema e também para atender as demandas das necessidades dos cidadãos. Atualmente vivemos um período de conflito, onde o estado diminuído tende a cada vez intervir menos nas demandas sociais, e a mercantilização dos serviços toma força.
1. O Estado e a Sociedade Civil
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