respiração celular
Para sobreviverem as células precisam de energia. Energia pode ser definida como a capacidade de gerar mudança, realizar trabalho ou rearranjar uma porção de matéria. Já o trabalho pode ser a movimentação de matéria contra forças opositoras (atrito, gravidade e etc.).
A respiração celular é o principal processo responsável pela geração de energia nas células. Basicamente, consiste na quebra de ligações covalentes entre os átomos de carbono de moléculas orgânicas, com a consequente liberação de elétrons de alta energia. Essa energia será transferida e armazenada nas ligações covalentes entre os grupos fosfato do ATP, trifosfato de adenosina:
O ATP é um nucleotídio que funciona como uma “moeda energética” na célula, custeando os gastos energéticos. Isso porque essa molécula armazena energia potencial química graças à sua estrutura, a forma como os seus átomos estão arranjados e ligados. Os grupos fosfato têm cargas negativas, então se repelem e é por isso que o ATP tem um alto potencial de transferência de grupos fosfato.
Ao transferir grupos fosfatos para proteínas, por exemplo, o ATP transfere energia. Podemos resumir a reação da seguinte forma:
(Onde o ADP é o difosfato de adenosina e o Pi é chamado de fosfato inorgânico, dissociado do ATP).
ETAPAS DA RESPIRAÇÃO CELULAR:
Observação: estudaremos o processo tendo como base a quebra da molécula de glicose, um monossacarídio de seis átomos de carbono (C6H12O6).
Glicólise: essa etapa ocorre no citosol e não requer oxigênio (é anaeróbia).
Consiste na quebra da glicose, uma molécula de seis átomos de carbono em duas moléculas de piruvato (ou ácido pirúvico), moléculas com três átomos de carbono. Essa quebra se dá em várias etapas, não mostradas aqui:
A equação não está balanceada e mostra apenas os principais reagentes e produtos. Todas as outras equações serão mostradas dessa forma.
Formação de acetil-Coenzima A e