Respiração celular
A via glicolítica tem como objetivo a quebra da glicose, que vai perdendo seus carbonos em forma de CO2. Assim funciona a respiração celular, utilizando a glicose como forma de liberação de energia e calor, quebrando constantemente suas moléculas e liberando gás carbônico.
Acontece, resumidamente, da seguinte maneira:
Fase 1: fase de investimento ou preparação da quebra. Ocorre a primeira quebra de glicose criando fosfato de glicose e ATP
Fase 2: uma molécula de ATP faz com que a fosfato glicose no interior da célula se junte a uma enzima se modificando para fosfato de frutose.
Fase 3: Fosfato de frutose + 1ATP se torna difosfato de frutose
Fase 4: formação de gliceraldeído (DHAP e PGAL)
Fase 5: produção de dicetona fosfato (2PGAL)
Fase 6: o PGAL é oxidado, leva NAD+ que se liga a uma enzima liberando 2 elétrons e 1 íon de hidrogênio, produzindo um NADH energizado.
Fase 7: PGAL encontra ADP formando mais um ATP transformado-o em PGA
Fase 8, 9 e 10: Molécula de H2O é perdida liberando fosfato, dando origem a um piruvato. NADH = piruvato = calor (energia).
Nas ligações de 1 a 5 ocorre a fase de investimento e nas ligações de 6 à 10, os ATP’s anteriores são reaproveitados para gerar o produto.
A segunda fase da respiração celular é o ciclo de Krebs:
Os piruvatos (produtos das primeiras ligações) perdem uma molécula de carbono em forma de CO2 e o restante reage com acetil coenzima A (acetil COA). O Acetil COA entra no ciclo de Krebs (ácido cítrico) liberando 2 moléculas de Co2, criando FADH2 (quem tem a mesma função do NADH nas ligações glicosídicas).
O ciclo de Krebs libera 2 CO2, 3 NADH, 1 FADH2 e 1 ATP. A glicose é completamente oxidada porque se perdem elétrons e hidrogênio. Não podemos esquecer que as ligações são pares, ou seja, cada 2 piruvatos = 2 ATP’s, 2 Acetil COA, etc.
Podemos perceber que a glicose é constantemente quebrada, liberando sempre energia e gás carbônico.