Resistência à uniformização cultural e os fundamentalismos
EUA vs ISLÃO
Fundamentalismo de Mercado
Fundamentalismo Étnico Israel Fundamentalismo Ambiental
Conclusão Bibliografia/Netgrafia
O desenvolvimento de uma nova “cultura global”, muito próxima do modelo americano, está a modificar profundamente os hábitos e os costumes mundiais; Se por um lado há quem defenda a globalização como estimulante para a criação de uma nova sociedade mundial, em que os mesmos valores e princípios éticos são defendidos por todos os cidadãos, há quem tema que o modelo cultural ocidental asfixie os valores das culturas locais; As alterações em curso, que põem em causa tradições, culturas e costumes locais, intensificam o aparecimento de fenómenos de resistência à uniformização cultural.
Ocorre em maioria nos países mais tradicionais, em que a religião assume um papel de destaque e as leis religiosas se fundem muitas vezes com as do Estado; Nestes países é comum os movimentos de contestação assumirem um caráter violento baseado nos nacionalismos e fundamentalismos. Esta resistência à padronização cultural não é só pautada por ideias religiosas ou nacionalistas, na sua origem está também a generalização da cultura de massas que impõe o “global” ao “local” destruindo identidades territoriais.
Como resultado da forte oposição ao domínio de uma monocultura global surgem, por parte de identidades nacionais e locais, iniciativas de preservação dos elementos de afirmação da sua identidade cultural, como a língua ou dialeto, religião, etnia, costumes, tradições, etc.
Um exemplo deste tipo de iniciativa são os diversos géneros de grupos folclóricos ou a reativação de certas culturas, como a Celta e a Crioula.
O processo de globalização não envolve só aspectos culturais, mas também políticos e económicos, criando pressões sobre as autonomias locais. Reavivam-se assim os nacionalismos como resposta às tendências globalizantes e